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O seu corpo não define quem é você.

28 de novembro de 2016 8 comentários
Sabe quando você deixa de usar uma roupa por achar que ela te deixa gorda?
Ou ouve piadinhas sem graça em relação ao seu peso?
Ou sonha em ter o corpo mais lindo do mundo?
Ou se pergunta se as pessoas deixam de gostar de você justamente por ser mais cheinha?
Essas são algumas das inúmeras perguntas que eu me faço todos os dias. O que há de errado em mim? Eu sei que a nossa sociedade implanta padrões que parecem nos aprisionar cada dia mais, mas por que a maioria deles está relacionado com o "corpo ideal"? Se a perfeição não existe, por que o tempo todo os seres humanos parecem buscá-la cegamente?

Amostra grátis do último dia de todos.

11 de novembro de 2016 8 comentários
Às vezes fico incrédula com a velocidade que a minha vida está passando. Minha mãe sempre diz que eu tenho que aproveitar tudo ao máximo, porque a gente envelhece numa velocidade indescritível. Tenho lembranças do meu primeiro dia no Ensino Médio. Eu cheguei confiante, alegre e com aquele sentimento de “ufa, passei do fundamental”. Sabia que o desconhecido me esperava pelos próximos anos e o único conhecimento que eu tinha eram aqueles que espalhavam por aí. “Ensino Médio é muito puxado”, “acabou a mordomia”, “prepare-se para ralar”, “responsabilidade bateu a porta”. E claro, no meio a tantas frases negativas, eu ouvi um “Ensino Médio serão os três melhores anos da sua vida no colegial, é nele que você se descobre”. É a frase mais verdadeira de todas. O resto é o resto, que entra por um ouvido e sai pelo outro.

Olhos castanhos.

21 de outubro de 2016 14 comentários
De longe, é perceptível sua expressão cansada. Ela segura as lágrimas, porque, na cabeça dela, isso a torna mais forte. Ela olha fixamente para algum lugar, que não sei dizer ao certo qual, com o mesmo olhar sério de sempre. Não, ela não está encarando ninguém ou olhando torto, está apenas pensando. Provavelmente seu pensamento está direcionado para as provas que ela acabou de realizar. Sua respiração está normal aparentemente. Ela enche os pulmões devagar e solta o ar aos poucos, como se não quisesse perdê-lo.

Seria apenas um sonho?

16 de setembro de 2016 4 comentários
O fim do ano está próximo e a cada dia que se passa, mais o frio na minha barriga se intensifica. Às vezes, eu paro para pensar em tudo que já conquistei até aqui. Será mesmo que tudo isso merece ser chamado de conquista ou são apenas minhas obrigações? Já percorri grande parte do caminho e não sei por que, mas ainda penso em desistir e jogar tudo para o alto.
Eu, realmente, acreditei que já tinha escolhido a área que dedicaria anos da minha vida, porém eu estava totalmente enganada. A dúvida voltou. O medo voltou. A insegurança voltou.  Não sou mais aquela garotinha de sete anos para se esconder toda vez que aparece um monstro no meio do caminho.
Olho para trás e vejo o tanto que as coisas mudaram, mesmo que seja em poucos meses e, até mesmo, em poucos dias. Não sou a mesma menina de quinze dias atrás, que chorava todos os dias no quarto por ter perdido uma pessoa que se importava, também não sou a mesma menina que desejava que o ano acabasse rápido como a velocidade da luz. Essas meninas ainda residem em mim, porque são graças a elas que eu me tornei a menina que está aqui digitando esse texto nesse exato momento.
Eu quero escrever sobre tanta coisa... Esse ano está igualzinho a uma caixinha de surpresas. Quando eu penso que tudo está bem, a vida vem e coloca um obstáculo me dizendo “opa, não é bem assim”. Mas quando penso que tudo está mal, a mesma me surpreende com as portas que abre.
A verdade é que talvez eu ainda seja aquela menina de sete anos que pensava que a vida seria divertida quando crescesse. Tudo isso podia ser um sonho. Um sonho do qual eu possa tirar boas histórias para contar algum dia...
Emilly Guidi.

Respostando: É hora de uma nova aventura.

2 de setembro de 2016 2 comentários
Eram exatamente dezoito horas. Abaixei o braço no qual se encontra o meu relógio que acabei de olhar as horas. Olho para o lado e vejo tanta gente diferente. Fico imaginando a história que cada uma dessas pessoas viveu. A partir do momento que eu entrar naquele avião, tudo vai mudar. Eu vou ficar um ano fora. 

As quatro frases clichês.

7 de agosto de 2016 5 comentários
"Eu sinto sua falta". "Você se distanciou". "Você está diferente". "Eu estou com saudades".
Quem nunca ouviu uma dessas quatro frases clichês? Quem nunca disse uma dessas quatro frases clichês? São quatro frases super simples e muito clichês. São quatro frases que chegaram muito aos meus ouvidos nos últimos meses. São quatro frases que foram ditas por algumas pessoas que eu simplesmente olhei e pensei "oi?". São quatro frases que me fizeram raiva até. São quatro frases que me fizeram sentar e escrever um texto.

É questão de tempo.

15 de julho de 2016 5 comentários
Tá, não importa quanto tempo passe, eu vou continuar pensando em tudo o que aconteceu. Já me conformei que não há solução ou será que há e eu apenas não sei?

Eu quero aquele menino doce de volta...

8 de julho de 2016 5 comentários
Eu não sei como começar esse texto e não é somente esse, são todos que eu escrevo. O que eu estou sentindo é tão novo, tão diferente, tão mágico que talvez eu não queira deixar ir justamente por isso. Eu nunca me senti assim antes.

O meu coração foi junto com você.

3 de julho de 2016 2 comentários
Você se foi e para lhe fazer companhia, o meu coração foi junto.

Vamos falar de você.

15 de fevereiro de 2016 18 comentários
Não estou aqui para falar de mim. 
Não estou aqui para falar sobre o tempo. 
Nem sobre as memórias. 
Nem sobre os meus sentimentos. 
Muito menos sobre assuntos fúteis. 
Estou aqui para falar de um motivo que me preocupa muito: você.

O olhar.

21 de janeiro de 2016 15 comentários
Jogada na sala da casa. Ela parecia morta e sem esperanças na vida. Os cabelos estavam jogados de lado. Os olhos fechados. A respiração estava tranquila. Em volta, havia pedaços rasgados de papel. 

A importância de um amigo.

17 de janeiro de 2016 13 comentários
Eu nunca tinha parado para pensar nisso até receber um e-mail. 
Assim que recebi a notificação "você tem um novo e-mail", fiquei muito curiosa e fui para o computador. Sentei. Esperei o computador ligar. Fiquei nervosa. Comecei a sentir um frio na barriga. Aquilo não era normal. Nunca ficava assim quando recebia e-mails. Abri o Google Chrome. Fui direto para o Gmail. Pronto. Lá estava minha caixa de entrada. Passei o olho pelos outros e-mails, mas rapidamente foi naquele nome que eu cliquei. Era a hora. 
 
Desenvolvido por Michelly Melo.