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Um prédio desabando.

1 de outubro de 2015
Às vezes é preciso virar a página e recomeçar a escrever uma história diferente da qual estávamos acostumados a ler, embora doa ou custe. A vida é bastante irônica quando paramos para pensar. Uma hora você se sente o soldado mais forte e na outra o soldado mais fraco. 
Eu queria poder dizer tudo o que eu sinto, porém é muito difícil. Ok. Tive uma ideia. 
Imagine um prédio, um prédio bem alto, um prédio no qual ninguém jamais imaginaria que desabaria, e de repente, tudo mudasse. O prédio que antes era colorido se tornaria cinza, sem vida alguma. Só que não seria um desabamento rápido, mas sim aos poucos. É como aqueles prédios que você nunca sabe quando vão desabafar, mas sabe que o dano será grande quando isso acontecer. É assim. É exatamente assim. É como se aos poucos as partes ainda coloridas fossem se tornando sem vida, sem esperança. 
Os olhos não brilham mais. O cabelo parece sem vida. A aparência cada dia mais cansada e envelhecida. A expressão facial cada dia mais triste. As unhas já não são mais bem feitas. A boca não sente um batom há meses. O corpo reflete o cansaço. São pequenas coisas que mostram o quão triste uma determinada fase da vida pode se tornar. 
Um dia um tapa na cara foi recebido com tamanha força que me ensinou a resistir. 
Outro dia mentiram tanto que doeu e então eu aprendi a seguir em frente apenas com a verdade.
Já no outro quem eu menos imaginasse que viesse falhar, falhou e com isso eu aprendi que as palavras ditas devem ser cumpridas e os atos assumidos. 

Só porque alguém tropeça e perde seu caminho, isso não significa que estão perdidos para sempre”. 
 Charles Xavier.

E após ouvir essa frase pela centésima vez, eu encerro esse texto dizendo que o melhor guerreiro não é aquele que sempre triunfa. O melhor guerreiro é aquele que falha, admite, corrige e volta para a batalha sem medo. 

 Emilly Guidi. 

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